Violeta
africana, Viola odorata, planta
da família das Violáceas, apresenta, para além da beleza, um suave perfume e propriedades medicinais.
As flores são de cor roxo intenso, as
folhas são ovais, lisas e apresentam uma haste longa. Originária da Europa, têm
como habitat natural os bosques e as zonas sombreadas e húmidas.
A
medicina homeopática (medicina não convencional que tem como principio o semelhante cura o semelhante) começou a aplicar os seus poderes curativos por volta de
1829. Nessa época, ela já mostrava sua eficiência, conhecida desde a
Antiguidade, contra sinusites, tosse, dores de ouvido, rouquidão e reumatismo.
Os povos antigos usavam a florzinha, sabiamente, em coroas contra as dores de
cabeça.
É expectorante, antiespasmódica, sudorífera,
diurética e anti-inflamatória. As propriedades desta planta estendem-se pela
cosmética, onde as suas flores são usadas como matéria-prima para perfumes, talcos, desodorizantes, sabonetes, sendo deliciosas na fabricação de geleias, doces cristalizados e saladas.
A raiz apresenta substâncias tóxicas que podem causar diarreias e vómitos.
Na
tradição de vários povos, credita-se a esta flor alguns poderes mágicos: dizem
que a pessoa que colher a primeira violeta que se abrir na primavera, atrairá o
verdadeiro amor; o seu perfume é considerado um óptimo afrodisíaco e, além
disso, era usada como ingrediente na preparação de antigas "poções do
amor". Na Grécia antiga era o
símbolo da fertilidade, os romanos plantavam-na com as cebolas e alhos, os
celtas faziam infusões para revitalizar, os anglo-saxónicos utilizavam-na para
afastar os maus espíritos. Era o
perfume preferido de Maria Antonieta
Brown Eyes
Montanha