Pretende-se,neste blog, não só evidenciar a beleza que nos rodeia como, ainda,chamar a atenção para pormenores que, normalmente, passam despercebidos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Amento do Salgueiro (Salgueiro-Branco)

Salix alba, salgueiro-branco, é  nativo de zonas temperadas, como o centro e o sul da Europa, o norte da África, o oeste asiático e a América do Norte. Necessita estar em locais húmidos e não resiste às temperaturas extremas. É uma árvore caducifólia (perde as folhas no inverno), chega a atingir de 20 a 30 metros de altura. O nome deriva das folhas, que são mais claras que a maioria dos salgueiros, devido a uma cobertura muito fina acetinada, prateada na sua parte inferior, com  5 a 10 centímetros de comprimento e de um  centímetro e meio de largura. Os rebentos dessa espécie vão da cor cinzento-castanho ao verde-escuro. As flores são dióicas (os sexos estão separados em indivíduos diferentes), chamados de amentos (o da foto é masculino), em racemos (cachos), produzidos no início da primavera e polinizados por abelhas.
Hipócrates (pai da medicina),escreveu no século V a.C. sobre um pó amargo extraído da casca do salgueiro que poderia aliviar dores e reduzir a febre. Este remédio é também mencionado em textos do Antigo Egipto, Suméria e Assíria. Os índios nativos americanos usavam-na para combater a dor-de-cabeça, febre, dores musculares, reumatismo e calafrios.
O extrato ativo da casca, chamado salicina, devido ao nome em latim para o salgueiro-branco (Salix alba), foi isolado em sua forma cristalina em 1828 por Henri Leroux, um farmacêutico francês, e Raffaele Piria, um químico italiano, que, em seguida, conseguiu isolar o ácido em seu estado puro. A salicina, como a aspirina, é um derivado químico do ácido salicílico.
Com ele são  feitas as famosas varas para procurar os lençóis de água subterrâneos.
Na culinária, os rebentos (brotos) do salgueiro são comestíveis, além de serem uma boa fonte de vitamina C. Pode ser comido cru, mas geralmente é ingerido seco em forma de farinha. As folhas jovens do Salgueiro também são comestíveis e usadas como forragem para o gado.
Brown Eyes

Montanha

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Brisa Revitalizante (Água do Mar)

Praia das Catedrais, Ribadeo, Espanha
Rica em cálcio, ferro, magnésio, sódio, zinco e cobre, entre outros, são cerca de oitenta os elementos que possui, a água do mar é remineralizante, revitalizante, anti-infecciosa, anti-stress e analgésica. O sal é um esfoliante natural e favorece o rejuvenescimento celular. As algas, esponjas, pepinos do mar, moluscos, ouriços-do-mar, vermes marinhos, corais, ostras, bactérias marinhas, lesmas-do-mar, são alguns dos muitos organismos vivos com propriedades terapêuticas.
A brisa marinha combate a fadiga e ajuda na convalescença de algumas doenças, há excepções, a tuberculose, por exemplo.  
Na Antiguidade os poderes da água do mar eram bem conhecidos e usados. No Ocidente, só na época da Primeira Guerra Mundial é que os banhos de mar deixaram de estar reservados à aristocracia e a ser encarados como locais de cura, descanso e relaxamento. 
Brown Eyes
Montanha