Pretende-se,neste blog, não só evidenciar a beleza que nos rodeia como, ainda,chamar a atenção para pormenores que, normalmente, passam despercebidos

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Maga Encantadora (Vinca Minor)

A Vinca, neste caso Vinca Minor ou Pervinca (há várias espécies entre elas: Vinca Minor, Vinca Difformis, Vinca Major e Vinca herbacea), gênero de ervas lenhosas da família das apocianáceas, que forma vastos tapetes perenemente verdes de onde surgem, a partir de Fevereiro, curtos ramos que sustentam flores solitárias com corolas de um raro azul (a flor dos feiticeiros e dos poetas e, na Idade Média, era utilizada nos filtros de amor).
A sua utilização em medicina é também muito antiga: Agrícola, clérigo finlandês que se tornou no pai da língua finlandesa escrita, em 1539, aconselhava-a para o tratamento de anginas e Mattioli, médico e botânico Italiano do Renascimento, em 1554, para as hemorragias nasais. Foi, durante muito tempo, utilizada no tratamento de doenças pulmonares. É um óptimo tónico amargo sendo utilizada no tratamento de anemias vulgares, convalescenças difíceis ou falta de apetite, enxaquecas, dificuldade de concentração, diabetes, hipertensão e vulnerário - substância que cura feridas e chagas.. Presentemente descobriram que a vincamina, alcalóide estraído da Vinca, faz baixar a tensão arterial e dilata os vasos. Das espécies exóticas são extraídas certas substâncias úteis para a luta contra diversas formas de cancro. Uma equipa de investigação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto verificou que na raiz da Vinca havia uma actividade medicinal interessante que detinha uma molécula chamada serpentina, um alcaloide, que inibe a degradação de um neurotransmissor e que, portanto, poderá ajudar no tratamento da doença de Alzheimer. Segue-se um período de investigação para que a molécula possa ser utilizada como um fármaco eficaz.
Brown Eyes
Montanha